ACIU - Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama
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Clamor

Aciu, Sindilojistas e Sindecomu encaminham ofício ao governo do Estado

Entidades requerem que os estabelecimentos atuem em horário reduzido, das 10h às 16h, e também que possam atuar por delivery e drive thru


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Aciu, Sindilojistas e Sindecomu encaminham ofício ao governo do Estado

A Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama (Aciu), o Sindilojistas e o Sindicato dos Empregados no Comércio encaminharam ofício ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, requerendo a flexibilização do decreto  6.983, que vigora até a próxima segunda-feira (8) e é passível de prorrogação. O mesmo suspendeu o funcionamento dos serviços e atividades consideradas não essenciais em todo o Estado e a ampliação na restrição de circulação das pessoas.

"Às voltas com o clamor do mais expressivo segmento econômico do município, cientes da delicada situação dos hospitais mediante o enfrentamento da pandemia de Covid-19, apresentamos, após conversações profícuas com nossos filiados e experiências plausíveis em território paranaense e em outros estados, argumentos que podem embasar, no final das contas, uma reivindicação exequível: a flexibilização em prol da preservação de milhares de postos de trabalho e do empresariado, com respaldo de protocolos rigorosos e procedimentos integrados", cita o documento assinado por Orlando Luiz Santos (Aciu), José Carlos Strassi (Sindilojistas) e Miromar Ponciano (Sindicato dos Empregados no Comércio).

A fim de atenuar o impacto do decreto que suspendeu o  atendimento das empresas comerciais enquadradas como não essenciais, o ofício propõe que os estabelecimentos tenham permissão para abrir imediatamente em horário reduzido, das 10h às 16h e, fora desse período, possam atuar por delivery e drive thru.

Assim, lojas como as de confecções e acessórios, por exemplo, poderiam mandar condicionais para os clientes e atender pedidos por telefone ou pela internet, com retirada nos pontos de venda ou entrega em domicílio.

"Comércio e prestação de serviços representam mais de 60% do PIB (Produto Interno Bruno) local. Não podemos seguir fechados, porque isso vai agravar ainda mais a crise do comércio, resultando, de imediato, em demissões, o que estamos tentando evitar a todo custo", destaca o presidente da Aciu, Orlando Luiz Santos.

"A jornada única, de seis horas, sem o horário de almoço, é uma das adequações mais interessantes, a nosso ver. Reconhecemos, obviamente, o momento preocupante vivenciado pela saúde pública no município e no Estado, diante do recrudescimento da pandemia do coronavírus, mas ressaltamos, da mesma forma, que o comércio lojista não é o responsável pela disseminação do vírus. Adotamos com a devida responsabilidade todas as medidas sanitárias necessárias e estamos dispostos a reforçar os cuidados, inclusive ajudando na fiscalização dos estabelecimentos", complementa.