Quase 3 mil pessoas marcaram presença na manifestação contra a corrupção articulada pela Aciu (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama) e realizada na manhã do último domingo (15). Com concentração na Praça Miguel Rossafa, os participantes seguiram em passeata pacífica pela avenida Paraná, empunhando bandeiras que confirmam a indignação da população com o atual sistema político e administrativo do governo brasileiro.
Representantes de várias entidades parceiras também marcaram presença ao ato cívico, como OAB (Ordem dos Advogados dos Brasil), Rotarys, Lions, Lojas Maçônicas, Associação Médica e Associação dos Caminhoneiros de Umuarama, além de moradores da cidade, ativistas e famílias inteiras, que se uniram para protestar contra a alta nos preços, os reajustes na conta da energia elétrica e o aumento nos tributos federais e estaduais. “Estamos todos com a indignação atravessada em nossas gargantas e não podemos mais ficar parados, fingir que nada está acontecendo. Hoje é um dia para termos orgulho de nossa atitude contra dos desmandos dos governantes”, disse José Celso Zolim, presidente da Aciu.
Embalados por músicas que falam de civismo e luta por um Brasil melhor, os participantes da passeata cantaram o Hino Nacional e ouviram o pronunciamento de várias lideranças da cidade, como do empresário Humberto Vignoli, vice-presidente da Aciu, que participou de manifestações contra a ditadura nos anos 60. “De lá para cá muita coisa mudou, mas agora estamos em uma situação em que a roubalheira está escancarada, onde o pagamento de propina virou moeda corrente e onde a sujeira quer se tornar comum, mas não vamos permitir que acabem com nosso País. Nós, pessoas honestas, trabalhadores e empresários, temos de dar um basta nisso”, alertou Vignoli.
Vários representantes de entidades deixaram claro que o Manifesto Umuarama-Brasil Contra a Corrupção não se restringirá à passeata de domingo, como relata Celso Zolim. “Vamos às ruas quantas vezes forem necessárias para que o Brasil melhore, para que o sistema político brasileiro não nos cause vergonha e para que haja uma reforma política e estrutural profundas em nosso País. Esta passeata é só o início de nossa caminhada por um Brasil melhor e mais justo para todas as pessoas”, finalizou.
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