Há 22 anos o escritório local do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Paraná) foi desativado e a cidade ficou dependente dos profissionais da Regional Maringá, distante 160 km de Umuarama. Preocupada com a necessidade de um controle mais rigoroso em equipamentos como bombas de combustíveis, balanças e taxímetros, a Aciu (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama) solicitou a volta do instituto para cá e o presidente do Ipem, Oliveira Filho, deu início às negociações para atender o pedido.
O presidente da Aciu, Orlando Luiz Santos, destacou que há em Umuarama mais de duas mil empresas atuando em ramos que necessitam da fiscalização direta do Ipem, como postos de gasolina, açougues, bares, restaurantes, padarias, oficinas, hospitais, clínicas e indústrias diversas que possuem equipamentos específicos. “Acreditamos que a presença do Ipem na cidade será de grande valia para manter a qualidade dos produtos e serviços prestados, por isso para nós da Aciu é uma honra receber o presidente do Ipem aqui”, comentou.
Michel Ravazi Tavares, gerente regional de Maringá, relatou que há em Umuarama 300 bombas de combustíveis, ao menos 1.100 balanças e cerca de 40 taxímetros, equipamentos que exigem aferição e controle rigoroso do Ipem. “Por questões estruturais, atualmente estamos fazendo apenas uma visita anual a Umuarama e isso é muito pouco, porque não dá as garantias de qualidade necessárias a consumidores e às empresas. Se estivéssemos aqui [na cidade] seguramente poderíamos oferecer um trabalho mais dedicado à população”, disse.
Oliveira Filho detalhou que no Paraná existem escritórios do Ipem em Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel e Guarapuava e que, no momento, não há como o órgão abrir mais um escritório regional. “A alternativa que temos é a de abrirmos uma sub-regional do Ipem Maringá aqui em Umuarama. Necessitamos de um local para montarmos o escritório e equipamentos diversos como computador, mesas e cadeiras. Para início dos trabalhos acreditamos que uma equipe composta por uma secretária e dois técnicos será suficiente”, afirmou.
O próximo passo, segundo Oliveira Filho, é a realização de um estudo para levantamento de dados da cidade, que vão compor o processo de solicitação de instalação da sub-regional. “Não será nada muito burocrático, mas temos de respeitar alguns trâmites”, pontuou. Na reunião, realizada na manhã desta terça-feira (4) na Aciu, Orlando Santos garantiu que a entidade vai contribuir para que a sub-regional seja instalada o mais rápido possível. “A Aciu está sempre engajada em lutas importantes como esta e esperamos comemorar muito em breve essa reconquista”, finalizou.