Aproximadamente 24% dos brasileiros (50,8 milhões de pessoas) possuem algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos enfrentam dificuldades de inserção social, e exercer uma função profissional pode ajudar a ultrapassar essas dificuldades.
Apesar da importância e da obrigatoriedade legal, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal ainda é pequena. A Escola Especial Nice Braga, que é mantida pela Apae, conta com cerca de 320 alunos divididos em turmas pela manhã e à tarde.
A professora Maria Franchini Valério dirige um projeto com atividades todas as terças pela manhã, que objetiva preparar trinta alunos para o mercado de trabalho, além de direcionamento para facilitar a integração e melhorar o convívio social. A visita à Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama (Aciu), na tarde desta terça-feira (28), faz parte desta ação.
"Buscamos dar maior visibilidade, demonstrar à sociedade o quanto pode ser interessante a contratação", destaca.
Os discentes e colaboradores da Apae foram recepcionados pelo presidente Miguel Fuentes Romero e pelo diretor de Assuntos Jurídicos, Arlindo Vieira.
"Dezenas de jovens estão capacitados para a realização de atividades profissionais diversas. A exemplo de oportunidades anteriores, daremos o máximo apoio no sentido de conscientizar o empresariado e estabelecer uma linha de diálogo para que sejam inseridos no mercado de trabalho", ressalta Fuentes Romero.
A professora Maria e a psicóloga Alba Valério de Paula acrescentaram que os alunos são jovens estudiosos, determinados, educados, capacitados e prontos para iniciar carreiras de sucesso. "Se limitações existem, elas podem ser derrubadas", complementou a professora.
Os interessados em dar uma oportunidade de trabalho aos alunos da Apae podem entrar em contato com a coordenação pelo telefone (44) 3622-5035.