Nos últimos dias, a Associação Comercial, Industrial e Agrícola (Aciu) tem recebido uma infinidade de pedidos para que interfira de maneira incisiva no sentido de suscitar o fechamento do comércio, a exemplo do que já ocorre em diversos municípios.
Cabe ressaltar, entretanto, que nenhuma entidade representativa possui poder de decreto. Tal atribuição cabe tão somente ao Executivo, a partir da delimitação de uma situação de emergência. A prefeitura antecipou que não deve interferir na questão.
A Aciu, por sua vez, entende que a situação é de extrema relevância para a coletividade, e sugere que os empresários, de livre arbítrio, considerem fortemente suspender por algum tempo as atividades, levando em conta a premente necessidade de reduzir a circulação de pessoas.
Ela própria, Aciu, adotou tal postura, e a partir de segunda (23), por tempo indeterminado, não prestará atendimento presencial.
O momento é de priorizar a saúde das pessoas. Tal é o entendimento da entidade, que não tem medido esforços junto ao poder público e sociedade organizada para instruir positivamente em todos os aspectos referentes ao Covid-19.