Um levantamento informal realizado com 63 empresas do ramo de comércio varejista, apresentado ontem (11) pela Aciu (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama) mostra que nem a economia em retração e o momento instável em que se encontra o Brasil, foram capazes de prejudicar expressivamente as vendas referentes ao Dia das Mães em Umuarama. A maioria absoluta dos empresários e gerentes garantiu que as vendas surpreenderam até as melhores expectativas.
Das empresas associadas entrevistadas, apenas duas delas foram incisivas em dizer que as vendas foram péssimas. Porém, 74,3% dos entrevistados (47 empresas) declararam que as vendas foram “muito compensadoras” e comentaram que nem esperavam por resultados tão positivos. “Nós esperávamos por boas vendas, claro. Mas elas foram realmente excelentes, maiores até que no ano passado, que já tinham sido ótimas. Ficamos muito felizes com os resultados”, declarou um empresário do ramo de perfumes.
Também surpresa com os resultados positivos, uma empresária do ramo de confecções disse que as vendas na sexta-feira (8) e no sábado (9) foram constantes. “Acho que não ficamos sem pelo menos um cliente comprando durante o tempo todo. Foi corrido e adoramos isso”, afirmou. O gerente de uma grande loja de eletrodomésticos relatou que as vendas foram excelentes, porém neste ano observou que foram vendidos mais produtos eletrônicos e tecnológicos, como TVs e smartphones. “Ano passado vendemos bastantes geladeiras, cozinhas e lavadoras, mas este ano a escolha foi outra”, relatou.
Plástico
Quanto à forma de pagamento preferida pelos consumidores, o levantamento apontou que nada menos que 75% das vendas foram realizadas através de cartões – de débito ou crédito. A segunda forma de pagamento preferida foi o crediário (15%) e finalmente o dinheiro (5%). “A facilidade de pagamento através de cartões é a principal vantagem apontada pelos consumidores. Tudo é muito prático: debita-se da conta corrente e pronto. Ou então vai para a fatura do cartão de crédito e a conta ainda pode ser parcelada. Pouca gente hoje em dia arrisca sair de casa com dinheiro vivo”, pondera José Celso Zolim, presidente da Aciu.
Os empresários também foram questionados com relação à abertura do comércio em horário especial para o Dia das Mães – na sexta-feira até às 21h e no sábado até às 17h. A maioria (75%) declarou que valeu muito a pena abrir nesses dias e um dos entrevistados sugeriu ainda que as lojas ficassem abertas desde a quinta-feira até às 22h. Apenas 25% dos entrevistados afirmou que na noite de sexta-feira o movimento não foi gratificante. “Ficamos muito felizes com esses resultados, pois apesar de algumas lojas não terem vendido o esperado, a maioria teve ótimas vendas. Nossa mensagem é sempre para que o empresariado não desanime, não fique parado esperando as coisas acontecerem e sim invistam em divulgação, em promoções, em novas ideias, desta forma a tempestade passa sem grandes prejuízos”, finalizou Zolim.